domingo, 29 de novembro de 2009

IDH - Índice de Desenvolvimento Humano


O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida comparativa que engloba três dimensões:  riqueza, educação e esperança média de vida. É uma maneira padronizada de avaliação e medida do bem-estar de uma população. O índice foi desenvolvido em 1990 e vem sendo usado desde 1993 pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento no seu relatório anual.

Dando uma olhada no site http://hdr.undp.org/en/statistics/data/hd_map/, percebe-se que o Brasil atualmente ocupa o 75º lugar, o que coloca ele como um país com alto índice de desenvolvimento humano (por incrível que pareça), apesar de estar atrás de países como Republica Dominicana (73º), Trinidad e Tobago (64º), Venezuela (58º), Argentina (49º), Chile (44º) e bem pertinho da Colombia (77º) e Peru (78º).


Olhando para o início da fila encontramos a Noruega (1º), Austrália (2º), Finlândia (3º) e o Canadá (4º). São países com índice de desenvolvimento MUITO alto. Também aparecem nessa categoria muitos  países da Europa ocidental e da Ásia. Só para termos uma referência Holanda (6º), Suíça (9º), Japão (10º),  Espanha (15º), Reino Unido (21º), Hong Kong - China (24º), Portugal (34º) e finalmente, no final da lista dos MUITO desenvolvidos aparece Malta (38º). Só por curiosidade, os EUA aparecem em 13º.
O Brasil está lá na rabada dos países com alto índice de desenvolvimento humano. O último da categoria é o Líbano (83º). Depois só vem bagaceira (rs).
Garanto para vocês que muito tranqüilizador saber que o Canadá esta tão bem ranqueado nesse índice. Quando se pensa em futuro, critérios como quantidade de riqueza, educação e esperança de vida de um país são importantes e pelo visto estaremos bem nessa.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Etobicoke

Continuando a lista de posts sobre possíveis locais para morar, um lugar que também estudamos com carinho é Etobicoke, que tem um nome engraçado, mas parece ser bem legal.

Ele é um dos distritos que compõem a cidade de Toronto (parte oeste), mas até 1998 era uma cidade, quando ocorreu a fusão. 
Etobicoke possui atualmente cerca de 350 mil habitantes e faz fronteira com o Lago Ontario (sul), com a cidade de Brampton (norte) e com Mississauga (oeste).
Um aspecto que me agrada muito na região, e que pode ser determinante na decisão, é que o metrô de Toronto tem as suas duas últimas estações (Kipling e Islington) da linha Bloor-Danforth (a verdinha) em Etobicoke. 


Ou seja, para ir para outras partes de Toronto é bem fácil, já Mississauga não tem essa facilidade.
Um abração
Márcio

sábado, 21 de novembro de 2009

Mississauga City

Temos pensado em alguns possíveis locais para morar em Toronto. Quando escrevo Toronto, na verdade o que quero dizer é GTA (Greater Toronto Area), que engloba Toronto e sua região metropolitana. A população da cidade de Toronto é de 2.7 milhões de habitantes, enquanto nas 4 regiões (Municipalidades) que completam GTA (DurhamHaltonPeel e York)  moram mais de 4 milhões.

Um fator determinante na escolha será a proximidade de boas escolas, isso é importante para quem tem 3 filhos (rs). Vou chegar com João no final de fevereiro e uma das nossas primeiras atividades será visitar escolas e ver onde ele gostaria de estudar. Definida a escola vamos ver um local próximo para morar.
Uma forte candidata é a cidade de Mississauga, que fica na Municipalidade Regional de Peel, coladinha com Toronto na beira do Lago Ontario. Por causa da falta de moradias em Toronto (o que deixa o preço dos alugueis salgados) Mississauga virou uma boa opção para os “newcomers”, inclusive tem muito brasileiro morando lá.  A cidade já tem aproximadamente 640 mil habitantes e é onde se localiza o aeroporto internacional de Toronto. A prefeita da cidade se chama Hazel McCallion e é uma figura, ela foi eleita a 2ª melhor prefeita do mundo em 2005 (http://www.worldmayor.com/results05/worldmayor_results05.html) . O vídeo fala um pouco da cidade e muito da Hazel McCallion. Vale dar uma conferida.
Márcio

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Conta HSBC Premier


Ando participando de listas de discussão sobre imigração para o Canadá, além de pesquisar muito na blogosfera. Acho que essa é uma forma interessante de compartilhar as dúvidas, inseguranças, certezas, ajudar e ser ajudado. 
Dessa mineração de informações constatei que uma boa maneira de enviar fundos para o Canadá é através de uma conta Premier do HSBC. Ela é muito usada pelos imigrantes, pois, sendo cliente Premier, você pode daqui do Brasil abrir uma conta em qualquer lugar do mundo e movimentar a grana entre as contas usando a web. A transferência é super rápida e só se paga o IOF, além de ter uma ótima taxa de conversão. Essas informações são confirmadas por todos que já estão no Canadá e utilizam essa forma de transferência.

Como vou ficar recebendo uma grana dos alugueis aqui no Brasil, preciso de uma maneira rápida e prática de fazer essa transferência. Mas aí alguém pode perguntar, poxa, deixa em uma conta no Brasil e saca em um ATM por lá. Realmente essa é uma opção, mas é muito importante para um imigrante construir seu histórico de crédito, através dele se consegue um bom limite no cartão de crédito e boas taxas nos financiamentos. Daí a motivação de abrir uma conta lá e ter um cartão de crédito canadense.
Decidi hoje então passar no HSBC e confirmar todas essas informações. Para surpresa minha o gerente da agência veio com uma conversa diferente. Disse que cada transferência seria taxada em +-R$60,00, adicionalmente ficou me enrolando para que eu continuasse usando o cartão de crédito brasileiro depois da mudança para Toronto. Expliquei sobre o histórico de crédito e ele continuava com seus argumentos, parecia mais um vendedor. Resultado é que decidi visitar outra agência e ver se encontro um gerente com mais boa vontade e menos cara de picareta.
Um abraço
Márcio

sábado, 14 de novembro de 2009

1ª das despedidas ou um saudosismo precoce?

Durante a semana ouvi no radio do carro sobre um evento na casa noturna Groove que iria reunir bandas de rock antigas aqui da Bahia, dentre elas o Camisa de Vênus. Pensei comigo, caramba o João Victor vai sair do Brasil e nunca viu o tio tocando, vou ver com o Gustavo se dá para nós irmos. Para quem não sabe, o Gustavo Mullem (tio do JV) foi guitarrista do Camisa de Vênus, famosa banda de rock dos anos 80 aqui na terra do Axé (args, blársh ....).
Acertamos tudo e fomos ontem assistir.  
Lá dentro uma casa bem arrumada e com uma decoração bem Rock'n Roll . Quando chegamos percebemos que não era uma reunião de bandas antigas, mas sim de amigos que tocaram nas bandas antigas. Foi muito legal, pois foi bem descontraído e uma boa oportunidade para os saudosistas.  
Inicialmente a banda Coveiros do Cover com participações especiais. Rolou de tudo do cenário rock e punk rock, passando por The Who, The Clash, Sex Pistols e pelas baianas 14º andar, Gonorréia, Camisa de Vênus e Brincando de Deus, dentre outros. Depois a banda Urublues tocando rock brasileiro dos anos 80. Muita música legal como o velho Lobo, Ira!, Paralamas, Camisa de Vênus e Barão Vermelho. Senti falta de músicas dos Titãs e do Capital Inicial. 
Bom, voltando ao título do post, vou sentir falta do movimento rock dos anos 80. Meu consolo é que em Toronto vou ter oportunidade de assistir muita coisa boa.
No final das contas o João gostou muito da aventura e concluiu que o tio toca muito.
Márcio

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Parece que todos querem ir ....

Essa semana aconteceu algo engraçado. Como tinha planejado comecei a conversar com algumas pessoas no trabalho (as mais próximas) sobre minha saída da instituição e sobre o Canadá. Não conversei com muitos, mas foi um começo.
O engraçado dessas conversas é que todos os amigos que contei ou já tinham pensado seriamente em ir para o Canadá ou ficaram muito interessados no processo e me pediram muitas informações. Parece que daqui a um tempo todos os mestres e doutores vão embora (pelo menos os baianos).
Outra coisa que pude constatar nas conversas é que sou muito corajoso (ou irresponsável). Todos ficaram impressionados com o lance de fazer uma mudança desse tipo, com a turminha toda. Depois de um tempo, parando para refletir, acho que é preciso mais coragem para viver em uma cidade grande no Brasil do que se aventurar pelo mundo.
Depois conto mais.
Abraço
Marcio

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Avisando no trabalho

Semana passada conversei com os meus dois coordenadores da Faculdade Ruy Barbosa sobre minha saída da instituição. Sinceramente pensei que o papo fosse ser mais difícil, mas eles perceberam que estou indo para uma melhor. Quis antecipar logo a conversa, pois sei o quanto é difícil montar o horário para o semestre seguinte. Já pensou montar tudo contando comigo e depois ter que refazer para um monte de disciplinas.
O semestre está acabando e semana que vem pretendo começar a conversar com os professores amigos sobre minha saída da Ruy. Já estou na casa há uns 9 anos e vou sentir falta das amizades.
Depois conto mais.
Abração
Márcio

domingo, 8 de novembro de 2009

Uma idéia antiga

Apesar de estar criando este blog somente em novembro de 2009, a idéia de experimentar a vida em outro país não é nova, uma vez que meu irmão mora na Austrália desde 1991 e sempre tive curiosidade sobre como seria essa experiência.
Aí vem o primeiro grande desafio, sair da inércia e tornar o que era inicialmente somente uma idéia, uma curiosidade, um desejo meio louco, ou talvez somente espírito de aventura (sei lá) em um projeto com planejamento, ações objetivas, cronograma e orçamento definidos. O motivo para conseguir quebrar a inércia depende obviamente de cada um, mas no meu caso se relacionou fortemente com o nascimento da Ana Luisa em 2005 e do João Pedro em 2006, que se juntaram ao João Victor de 14 anos. Nesse momento tive que repensar bem a vida e definir uma estratégia de oferecer as melhores opções para a turminha. Infelizmente não consegui relacionar o Brasil como uma opção interessante, os motivos são óbvios e estão nos jornais todos os dias.
Já estou com o visto de Skilled Worker, então a idéia do blog é falar sobre os preparativos, a viagem, os primeiros dias, as dificuldades, a saudade do Brasil e tudo mais que der na telha. 
Um abraço
Márcio